Fabrico uma árvore
com uma simples semente,
terra escura e quieta,
umas gotas de água.
Pouco a pouco,
de lua em lua,
de folha em folha,
enquanto o tempo
desenha arabescos
em meu rosto,
minha árvore se transforma
em poema vivo,
suas letras são flores,
são frutos, são música
Fábrica de poesia, Ed. Scipione, 2008
domingo, 15 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário